Viver é aprender a se despedir!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Viver é aprender a se despedir... constantemente!




A "despedida de cada um de nós" começa na maternidade. Assim como uma semente se despede deixando-a de sê-la, pra se tornar uma árvore. De igual modo deixamos de ser “feto” para sermos gente. Quando somos promovidos à condição humana, passamos a ser protegidos por lei, e ter nossa vida protegida legalmente por direito.


A "despedida de cada um de nós” vai mais além, não só nos despedimos da nossa condição fetal, como também damos adeus ao “paraíso” em que moravamos. O útero, simbolicamente, é considerado por alguns estudiosos como o “paraíso perdido” relatado no livro de Gênesis. Vivemos cerca de 9 meses nesse lugar maravilhoso, depois nos despedimos pra nunca mais voltar. Aqui o fruto proibido é a luz no fim do túnel. Nos guiamos nesse caminho, comemos desse fruto e o Deus todo poderoso nos dá um prêmio e uma prenda. O Prêmio é a vida e a prenda é a “despedida”... esta prenda nos acompanhará eternamente, dominará nosso coração e nunca mais nos abandonará. Jamais nos acostumaremos a ela.

Daí em diante, o que se sucede, é uma sucessão de despedidas. Uma mais doída do que a outra. Já parou pra pensar na despedida da infância? O luto é inevitável...há pelo menos 3 tipos de luto: O Luto do mundo infantil (desenhos animados, fantasias, super heróis, imaginação...), o luto dos pais da infância (A música do cantor Fábio Jr diz tudo: ...”Pai você foi meu herói, meu bandido, hoje é mais muito mais que um amigo”...) e por último o Luto da “morte” do “corpo infantil”. A sexualidade traz a força de seus desejos e degola um dos bens mais nobres da infância: a inocência.

Já a despedida da adolescência é exatamente a despedida da turminha do colégio, despedida dos ídolos, das canções, do primeiro beijo, dos grandes amigos do segundo grau, a despedida do seu grupinho de amigas (os), a despedida de aprender a dirigir...mas o que pesa mesmo, no meio de tudo isso, é a introdução deste ser humano imaturo no mundo adulto. Um novo horizonte se apresenta diante dele que o assusta.

Nessa fase é muito comum ocorrer a “síndrome de Peter Pan”, ou a “síndrome de Cinderela”...melhor dizendo: o desejo de não crescer! Nessa faze é muito comum um rapaz de 25 , 26, 27 anos desfrutar da amizades de garotos de 20, 19 anos. Ou uma moça de 23, ir pras noitadas com as amigas de sua irmã mais nova de 17 anos. Esse descontentamento com a idade demonstra claramente a tentativa frustrada de retornar a idade póstuma.

Após os 30 anos, nos despedimos das antigas ambições. Há que se ganhar dinheiro, comprar uma casa, se casar, ter um filho, abrir um negócio, terminar o doutorado e por aí vai. A partir dos 30 até os 50 anos mais ou menos não temos tempo pra mais nada. Não temos tempo pra participar mais ativamente da educação dos filhos, falta tempo pra conviver com os antigos amigos, falta tempo pra dar carinho pra nossas mães, que agora são avós de nossos filhos, em fim os efeitos dessas “pequenas grandes despedidas” é anestesiada pela falta de tempo.

Sem contar que, continuamente, fazemos amigos que caminham conosco um certo período e logo eles se vão deixando saudades. Os amigos da adolescência não são os mesmos da infância, que por sua vez são diferentes no período da faculdade. Os amigos quando somos solteiros são uns, quando namoramos, são outros. Os amigos mudam quando os filhos são pequenos. Nesse troca-troca de amigos alguns permanecem na vida da gente, mas a maioria vai embora e nunca mais volta...

Na velhice nos despedimos daquilo que foi-nos agraciado na infância. Nos despedimos do vigor, da energia, da beleza física, vamos paulatinamente abraçando o cosmos. Vamos nos despedindo da individualização, cada vez mais fazemos parte do todo e menos da parte. Vamos abandonando gradativamente os sensores que temos pra experimentar a vida, leia-se os 5 sentidos...cada vez mais vamos ouvindo menos, enxergando menos, apalpando menos, cada vez mais o que temos é a economia de gestos. Vamos nos despedindo desse corpo, aproveitando as últimas gotas da essencia da vida, até a despedida final.

Há de se acreditar que nossa energia vital se despedindo do planeta Terra, se transforme em alguma outra coisa... Enfim, viver é aprender a se despedir!
Autor: (Flavio Ferr)

"O ULTIMO TEXTO"

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

''O tempo está passando rápido, já estou no fim do 3° ano e nem parei para perceber as coisas maravilhosas que aconteceram.
...
As aulas já estão acabando, vai ser muito triste, pois vou sentir muita saudade de todo mundo.Mas não quer dizer que vai ser o fim, pois a vida continua, e no
caminho dessa vida sempre estaremos fazendo novas amizades''.

( Valdirene Couto da Silva) ''


''O tempo passa tão depressa que nem percebemos. Hoje parei para relembrar e vejo que não tenho nada a reclamar, pois durante o tempo em que venho estudando vivi momentos maravilhosos, curti bastante, aprontei e também estudei muito.
...

O fim do ano está chegando e vai me dando uma tristeza, pois é o último ano no colégio, e com isso vou me separar dos meus novos amigos. Agora cada um vai seguir o seu rumo, pois é hora de decidir o futuro de cada um.
Eu acredito que ainda vou fazer novos amigos, porque nem tudo está acabado. De agora em diante é um outro recomeço, uma nova vida''. (Vanessa Couto da Silva)









"O último texto"


"Sinto saudade da primeira série, pois foi aquela emoção comprar os primeiros materiais, conhecer os primeiros coleguinhas, a primeira professora, Elvira. Realmente foi superlegal. E quando aprendi a ler?!Nossa, que alegria! Não me contive, queria ler todas as palavras que encontrava pela frente.
. . .

Passado dez anos cheguei ao 3ºColegial. Sinto que amadureci, obtive uma grande evolução. Aprendi a aceitar as pessoas como são. Hoje sou uma pessoa com mais vitórias e alegrias.
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A felicidade é grande por estarmos concluindo o ensino médio, porém não posso negar que irei sentir muita saudade da "galera", afinal estou deixando muitas pessoas que gosto, e fico triste em saber que algumas delas, após o fim das aulas, nunca mais as verei. Mas contudo elas fizeram, fazem e farão para sempre parte de um período muito bom da minha vida e ficarão para sempre guardadas num lugar muito especial do meu coração."

(Queila Onofre)
...

" A verdade é que todos esses anos de escola foram super legais,todas as séries tiveram momentos bons e momentos difíceis, mas nem por isso as suas excelências foram alteradas. A cada ano que se passou ficou uma enorme lembrança. Agora eu encerro 2009 como formanda e dou mais um passo nos degraus da vida. A saudade do colégio, dos colegas e dos professores já bate no peito, vou sentir muita falta, mas a vida continua e caminha lenta."
(Danúbia Fernanda)
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" No ensino médio, além das matérias tradicionais,tínhamos novas aulas, que não haviam antes. Na disciplina de português, tínhamos que fazer uma redação todo mês. Tudo era feito na sala de aula. Não imaginava que esses textos iriam me acompanhar pelo resto de minha vida. Mas sabia que isso era extremamente necessário para me aprefeiçoar. Essa talvez fosse uma das minhas maiores motivações.
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Eu não seira o que sou hoje, estudante e aspirante uma carreira universitária se não fosse alguns professores que marcaram minha vida. Foram e ainda são professores incríveis. Cada professor tem seu jeito particular de dar suas aulas, mas cada um possuía um olhar diferente para cada aluno, mesmo aquele mais briguento, o rebelde e o quieto."
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( Suelem Damaris)
E.E.E.F.M Artur da Costa e Silva Formandas 3ºColegial "A"

terça-feira, 10 de novembro de 2009



AS TEMPESTADES TRAZEM AS ÁGUIAS PARA FORA...
Quando as tempestades da vida

Surgem escuras à minha frente,

Me recordo de maravilhosas palavras

Que uma vez eu li.

E digo a mim mesmo:

Quando pairarem nuvens ameaçadoras,

Não dobre suas asas

E não fuja para o abrigo.

Mas, faça como a águia,

Abra largamente as suas asas

E decole para bem alto,

Acima dos problemas que a vida traz.

Pois a águia sabe

Que quanto mais alto voar,

Mais tranqüilos e mais brilhantes

Tornam-se os céus.

E não há nada na vida

Que Deus nos peça para carregar

Que nós não possamos levar planando

Com as asas da oração.

E ao olhar para trás

Verá que a tempestade passou,

Você encontrará novas forças

E ganhará coragem também.

Danúbia Fernanda

sábado, 9 de maio de 2009

Crise financeira; por quê ?
No momento, todos sabem que existe uma crise mundial. Mas na verdade ninguém sabe com ela começou. Por isso, quando nossa professora nos pediu para escolhermos um tema para postarmos aqui, logo pensamos nesse porque nem mesmo nós sabiamos falar a respeito. Com base em nossas pesquisas aqui está o resultado para que todos vocês fiquem bem informados:

O que nos leva a falar sobre ela?
Pânico e desespero. Um mundo inteiro na desolação de um medo: perder todo o dinheiro guardado ou investido. Para alguns, uma onda invadindo o planeta. Para outros, uma marolinha inofensiva. Mas a verdade é que a crise está aí.


Como ela começou?
Isso é o que poucas pessoas sabem. Mas calma, estamos aqui para explicar. A linguagem dos sites que falam do assunto é muito culta e diferente da nossa. Por causa desses fatores, muitos acabam não entendendo nada ou desistindo de ler até o fim. No entanto, para que todos pudessem entender, traduzimos cada palavra desconhecida do nosso vocabulário do dia-a -dia para outros sinônimos usados por nós diariamente. Então vamos ao que interessa.
Tudo começou com a crise do subprime. O subprime foi um programa criado para conceder empréstimos hipotecários de alto risco, pois colocava muitos bens imobiliários em jogo. Então em 2006, vários bancos possuiam mais dívidas do que os bens que tinham. Isto porquê seus devederos em vez de pagarem as dívidas, hipotecavam seus bens. Isto fez com que as dívidas do banco aumentassem mais. Visto que os valores dos bens sempre estão instáveis, ou seja, nunca tem preço definido, havia mais dívidas do que capital. Toda essa bagunça repercutiu sobre a bolsa de valores de todo o mundo, pois os mercados de todo o globo foram afetados. A crise foi revelada ao público em fevereiro de 2007 como crise financeira e dada como a mais grave desde 1929.

O que ela provocou no mundo e no Brasil?
Esta crise chegou no seu auge entre agosto e setembro de 2008, procando uma cascata de falências e quebra de instituições financeiras. No Brasil, prejudicou as exportações principalmente aquelas feitas aos Estados Unidos, porque estavam individados e o seu dólar muito baixo. O crescimento do país também ficou comprometido em relação as suas ações dentro e fora do mercado internacional. Pois nosso país não tinha quem comprasse dele e então faltava-lhe capital para comprar dos outros.

Bem pessoal, espero que vocês tenham entendido o porquê dessa crise financeira. Mas lembre-se, ainda estamos vivenciando ela. Seu auge já passou, mas mesmo pequena ela ainda está presente. Portanto, faremos bem em estar inteirados do assunto, pois o primeiro passo para resolver um problema é primeiro conhecê-lo.

A crise afetou a sua casa? comente.
Um forte abraço do quarteto - sempre a disposição da cidadânia.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

DIVIRTA-SE:

NOSSA HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES.
TUDO DE BOM QUE NOSSAS MÃES NOS ENSINARAM DO SEU MODO BEM CARINHOSO DE AGIR.
OBSERVE E COMENTE.

Alterações na Língua Portuguesa

sexta-feira, 1 de maio de 2009

HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"


TREMA

Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados


ACENTO DIFERENCIAL

Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)


ALFABETO

Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"


ACENTO CIRCUNFLEXO

Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"


ACENTO AGUDO

Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem


GRAFIA

No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"
2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido", que serão grafadas como no Brasil -"erva" e "úmido"